Malhar demais pode causar transtorno psiquiátrico em adolescentes
A rotina de muitos adolescentes inclui musculação seis vezes por semana e
pesquisa diária na internet sobre exercícios e suplementação alimentar.
Tudo para ficar maior e mais forte.
As redes sociais desses jovens são similares: repleta de fotos de corpos musculosos, frases motivacionais e chacotas como "frango" ou "filé de borboleta" (jovens com menor porte muscular).
Um estudo realizado com 1.307 adolescentes e publicado no jornal americano "Pediatrics", em novembro de 2012, constatou que 90% se exercitam para ganhar músculos. Segundo a pesquisa, a enquete foi feita em Minesota (EUA). No Brasil, isso não é diferente, já que um estudo realizado pela da Universidade Federal de Santa Catarina com 641 jovens, de 11 a 17 anos, afirma que 54,3% dos garotos se declararam insatisfeitos com sua imagem.
De acordo com o profissional de Educação Física, Marcus Zimpeck, vários adolescentes que querem ganhar corpo exageram, mas não se dão conta. Para o hebiatra (médico especializado em adolescência) Alberto Mainieri, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, há um crescente exagero, não só na frequência do esforço muscular como na intensidade.
Além disso, não são mais casos isolados. Segundo ele, o excesso de treinamento nessa fase da vida é perigoso e pode caracterizar vigorexia. Quem tem o distúrbio nunca se satisfaz com o corpo e treina obsessivamente. Muitos pesquisadores consideram a vigorexia um subtipo de dismorfofobia. A dismorfofobia é uma alteração na autoimagem. No espelho, a pessoa se enxerga de forma negativa, o que não condiz com a realidade. Por isso, é importante que os pais e profissionais se atentem com esse tipo de público, e oriente à uma rotina de atividade física saudável e prazerosa, adequada aos limites do corpo de cada um.
As redes sociais desses jovens são similares: repleta de fotos de corpos musculosos, frases motivacionais e chacotas como "frango" ou "filé de borboleta" (jovens com menor porte muscular).
Um estudo realizado com 1.307 adolescentes e publicado no jornal americano "Pediatrics", em novembro de 2012, constatou que 90% se exercitam para ganhar músculos. Segundo a pesquisa, a enquete foi feita em Minesota (EUA). No Brasil, isso não é diferente, já que um estudo realizado pela da Universidade Federal de Santa Catarina com 641 jovens, de 11 a 17 anos, afirma que 54,3% dos garotos se declararam insatisfeitos com sua imagem.
De acordo com o profissional de Educação Física, Marcus Zimpeck, vários adolescentes que querem ganhar corpo exageram, mas não se dão conta. Para o hebiatra (médico especializado em adolescência) Alberto Mainieri, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, há um crescente exagero, não só na frequência do esforço muscular como na intensidade.
Além disso, não são mais casos isolados. Segundo ele, o excesso de treinamento nessa fase da vida é perigoso e pode caracterizar vigorexia. Quem tem o distúrbio nunca se satisfaz com o corpo e treina obsessivamente. Muitos pesquisadores consideram a vigorexia um subtipo de dismorfofobia. A dismorfofobia é uma alteração na autoimagem. No espelho, a pessoa se enxerga de forma negativa, o que não condiz com a realidade. Por isso, é importante que os pais e profissionais se atentem com esse tipo de público, e oriente à uma rotina de atividade física saudável e prazerosa, adequada aos limites do corpo de cada um.
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