Saiba como prevenir e aliviar as dores do nervo ciático


O nervo ciático é responsável pela sensibilidade, mobilidade e articulações dos membros inferiores.

Se há uma inflamação ou compressão nesse nervo, pode ocorrer a dor ciática, caracterizada por um leve formigamento, que pode aumentar progressivamente de intensidade ou aparecer repentinamente, como agulhadas.

No entanto, vale ressaltar que essa dor não é uma doença, mas o sintoma de algum problema e, na maioria das vezes, é causada por uma hérnia de disco. Quando há relação com a hérnia, a dor pode aparecer subitamente e até reduzir a capacidade de a pessoa se movimentar, principalmente na hora de andar. Dores no nervo ciático costumam aparecer após os 40 anos por conta do desgaste da cartilagem, causado pelo envelhecimento, mas crianças e jovens podem ter o problema, já que é algo genético. Esse desgaste, responsável por 90% dos casos de dor, pode ocorrer não só pelo envelhecimento e genética, mas também por causa do sobrepeso do paciente ou por carregar muito peso diariamente.

Para evitar essas dores na região, alguns exercícios simples podem ajudar. Por exemplo, para fortalecer o músculo do assoalho pélvico, a pessoa precisa deitar e fazer o movimento de abrir e fechar o esfíncter, como se estivesse segurando e soltando a urina. Já para a musculatura interna da coxa, o indivíduo precisa deitar com as pernas dobradas e, com uma bola pequena ou uma almofada entre as pernas, fazer o movimento de pressionar e soltar. Para a coluna, ainda deitada, a pessoa deve flexionar as pernas em cima de uma bola ou cadeira e levantar o quadril. Há ainda a opção de fortalecer o abdômen e a coluna e, para isso, é preciso deitar-se de barriga para baixo e levantar as pernas e o tronco. Ainda deitada de barriga para baixo, a pessoa pode fazer movimentos batendo as pernas e os braços, como se estivesse nadando, para deixar a coluna ainda mais resistente. Por fim, existe um exercício para o diafragma, em que a pessoa precisa puxar o ar expandindo o pulmão e soltar, fechando as costelas. No entanto, esses exercícios são para quem não tem nenhum problema. Em casos de dores crônicas, não é aconselhável fazer esses exercícios durante as crises já que eles podem até piorar o problema.


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