Suplementação de cálcio entre mulheres pode ser perigosa, diz estudo
Uma ingestão elevada de cálcio associa-se a um aumento do risco de morte
cardiovascular em mulheres. Esta é a constatação principal de um estudo
sueco que demonstrou que um consumo elevado de cálcio, ou seja,
superior a 1.400 mg diários, associava-se a um aumento no risco de
mortalidade e doença cardiovascular entre mulheres.
Participaram deste estudo mais de 60.000 mulheres, com idades entre 39 e 73 anos, as quais responderam a um questionário sobre suas dietas a partir de 1987. Durante um seguimento médio de 19 anos, as mulheres que consumiram 1.400 mg ou mais de cálcio, diariamente, através da dieta e/ou suplementos, apresentaram mortalidade total 40% maior; mortalidade cardiovascular 49% maior; quase o dobro de mortes por cardiopatia isquêmica; porém, não para acidente vascular cerebral (AVC), quando comparadas às mulheres com consumo diário de cálcio entre 600 e 999 mg.
Entre as mulheres que consumiam mais de 1.400 mg de cálcio ao dia, aquelas que estavam em uso de suplementos de cálcio apresentaram uma maior mortalidade por todas as causas.
O estudo demonstrou que o elevado consumo de cálcio em mulheres está associado com aumento das taxas de mortalidade por todas as causas e por doença cardiovascular, exceto para o AVC.
Os autores concluíram que os esforços na prevenção de fraturas ósseas em pessoas mais idosas, principalmente mulheres, devem ser direcionados àqueles com uma baixa ingestão de cálcio, e não generalizar essa conduta, incluindo aqueles que consomem quantidades satisfatórias através da alimentação.
Matéria publicada pelo site Portal do Coração
Portal da Educação Física
Participaram deste estudo mais de 60.000 mulheres, com idades entre 39 e 73 anos, as quais responderam a um questionário sobre suas dietas a partir de 1987. Durante um seguimento médio de 19 anos, as mulheres que consumiram 1.400 mg ou mais de cálcio, diariamente, através da dieta e/ou suplementos, apresentaram mortalidade total 40% maior; mortalidade cardiovascular 49% maior; quase o dobro de mortes por cardiopatia isquêmica; porém, não para acidente vascular cerebral (AVC), quando comparadas às mulheres com consumo diário de cálcio entre 600 e 999 mg.
Entre as mulheres que consumiam mais de 1.400 mg de cálcio ao dia, aquelas que estavam em uso de suplementos de cálcio apresentaram uma maior mortalidade por todas as causas.
O estudo demonstrou que o elevado consumo de cálcio em mulheres está associado com aumento das taxas de mortalidade por todas as causas e por doença cardiovascular, exceto para o AVC.
Os autores concluíram que os esforços na prevenção de fraturas ósseas em pessoas mais idosas, principalmente mulheres, devem ser direcionados àqueles com uma baixa ingestão de cálcio, e não generalizar essa conduta, incluindo aqueles que consomem quantidades satisfatórias através da alimentação.
Matéria publicada pelo site Portal do Coração
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